Às 20h48 deste sábado, 8 de dezembro de 2012, foi inaugurado o primeiro estádio de futebol no Brasil que cumpriu à risca toda a cartilha do exigente Padrão Fifa.

A 5ª versão do documento “Estádios de futebol – Recomendações técnicas e os requisitos”, com 420 páginas, foi lançada em abril de 2011, englobando novas tendências de funcionalidade e conforto das arenas, tendo como base de dados os elogiados estádios sul-africanos na última Copa do Mundo. 

O pioneirismo no país foi da arena do Grêmio, com 60.170 lugares, 52 metros de altura e fincado em um complexo com cinco mil vagas no estacionamento e futuros edifícios.

Custou R$ 540 milhões, em uma parceria com a construtora OAS, na qual entrou no acordo o terreno do agora findado estádio Olímpico. Saiu do chão em 27 meses.

Vale frisar que a empreitada não contou com um mísero centavo de dinheiro público.
Isso torna ainda mais surreal a ausência do novo estádio na Copa de 2014, com doze arenas ainda em obras – fotos abaixo. Inclusive o Beira-Rio, na mesma Porto Alegre. Mas em se tratando de Brasil, talvez seja justamente essa a explicação para o veto.

Ao todo, os doze estádios público/privados terão 659.575 lugares, com um orçamento agregado entre construção e reforma de R$ 6.818.100.000. Haja financiamento…

Política econômica, ou não, à parte, outro fato importante é que coube ao Grêmio iniciar o novo patamar do futebol brasileiro, bem além de 2014.

A partir de agora, será este o nível de exigência aos grandes clubes. Um desafio que se estende a Náutico, Santa e Sport. Com ou sem Mundial, a arena gremista fez história.






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